quarta-feira, 8 de abril de 2009

Profissional do Século XXI

Profissional do Século XXI

Muito se tem dito e ouvido sobre a nova bagagem cultural que precisa ter um profissional para enfrentar, conquistar e permanecer no mercado de trabalho atualmente. Contudo, embora existam muitas discussões acerca deste tema o fato é que a maioria dos profissionais não tem se dado conta de que para atingir o sucesso faz-se necessário fazer coisas simples e se dispor a atuar de uma forma ativa.

Apesar de estar cercado e envolto em uma grande gama e seara de teses e postulados de todos os sentidos muitos profissionais acabam optando por uma postura mais passiva e conformista: “eu não vou me esforçar, eu não vou esquentar a minha cabeça, pois embora eu faça ou tente fazer algo não sou reconhecido e no final se tenho chefe ele que deve direcionar meu trabalho, ele que deve estipular minhas metas”. Será que esta é a postura mais adequada para um profissional atuante no mercado de trabalho em pleno século XXI?

Creio que não. E digo isso porque as posturas que são esperadas do ser humano de hoje são totalmente distintas daquelas que se tinha como adequadas há 20 anos atrás. Os valores hoje são outros. A grande verdade é que herdamos um modelo de pensamento originado no mundo grego há cerca de 2400 anos, conhecido como raciocínio lógico linear e Binário. Tal método de raciocínio implica que as coisas tem começo, meio e fim. Ocorre que, no mundo em que vivemos hoje cheio de instabilidades, imprevisível e em permanente mudança, faz-se necessário ter uma visão mais apurada das coisas. É impossível almejar alcançar sucesso apenas com uma alternativa de vida. É preciso que estejamos prontos para atuar de diversas formas e maneiras, tendo sempre várias possibilidades e alternativas, a fim de atingir nossos objetivos.

Tudo isso digo, para que reflitamos será que tomo a postura adequada em minha vida? Será que é certo me conformar com uma série de coisas que temos como erradas, inapropriadas, mas que por acharmos que somos incapazes, a parte mais fraca das relações sociais nada podemos fazer para modificar o “status quo”?

Penso que não, penso que temos que nos indignar com as coisas que cremos não serem adequadas, não podemos viver uma vida que planejaram para nós, mas sim viver aquilo que buscamos e isso vale para todos os momentos e interações do nosso ser, seja na sua vida pessoal e profissional. E com respeito em sua vida profissional, para que você evolua e alcance um novo patamar não tenho dúvidas seja um sujeita em constante mutação e indignação com as coisas que julgue estar erradas, seja comunicativa, discuta, não se esconda no manto do conformismo e espere que alguém decida sempre o que vc deve fazer, ou como deve agir e se comportar, pois com essa atitude vc será sempre mais um escravo do pensamento alheio.
Pense nisso e da próxima vez que deparar com um desafio em sua vida, seja profissional ou pessoal, opte entre ser o sujeito ativo de sua vida, ou mais um mero coadjuvante de sua própria vida.

Autor: Primo Emílio – Phd formado na Escola da Vida.

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